O entendimento do modo de transmissão está, no momento presente, incompleto. A investigação epidemiológica em Wuhan, no começo do surto, identificou uma associação inicial com um mercado de frutos do mar, onde a maioria dos pacientes havia trabalhado ou visitado. O mercado de frutos do mar também vendia coelhos vivos, cobras e outros animais. O conceito inicial era que o vírus se originou de cobras, porém estudos posteriores provaram que ele tinha mais semelhança com morcegos. No entanto, à medida que o surto progredia, a transmissão de pessoa para pessoa através de gotículas e fômites tornou-se o principal modo de transmissão.
Desde os primeiros relatos de casos em Wuhan, no final de 2019, mais de 80.000 casos de COVID-19 foram relatados na China, incluindo todos os casos confirmados por laboratório, bem como os casos diagnosticados clinicamente na província de Hubei. Número crescente de casos também foi relatado em outros países, em todos os continentes do mundo, exceto na Antártica. A taxa de novos casos fora da China superou a taxa na China, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar a COVID-19 como uma pandemia.